A noite está fria, ando pelas ruas com meu sobretudo, olhos ficam me observando, sempre os olhos, é impossível não perceber o quanto estou sendo sugado para o fundo sem fim, e isso me põe para baixo, preciso passar pelos campos da dor e do sofrimento, e em meio as rosas me corto aos montes pelos espinhos, os céus me concederam esses caminhos, e devo andar de acordo comigo mesmo, sigo por um destino que me confunde várias vezes, as trevas tentam invadir minha cabeça, e almejam se manifestar através da raiva e tenho de me controlar constantemente para não sair do controle. Um destino, uma alma, um sentimento.