A noite está fria, ando pelas ruas com meu sobretudo. Olhos ficam me observando, sempre os olhos. É impossível não perceber o quanto estou sendo sugado para o fundo sem fim, e isso me põe para baixo. Preciso passar pelos campos da dor e do sofrimento, e em meio às rosas, me corto aos montes pelos espinhos. Os céus me concederam esses caminhos, e devo andar de acordo comigo mesmo. Sempre olhe para o céu, ele sempre está tão lindo! Sigo por um destino que me confunde várias vezes. As trevas tentam invadir minha cabeça e almejam se manifestar através da raiva, e tenho de me controlar constantemente para não sair do controle. Um destino.